comunicação

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um novo ritmo chamado Comunicação Não-Violenta

Trabalhar com o que se ama, fazer algo que faça sentido pleno e profundo. É assim que me vejo, quando trabalho com a CNV. Está além das palavras a minha alegria e minha satisfação depois de um encontro no qual comento esse assunto. É uma alegria maníaca, porque dá vontade de ficar sorrindo por horas e horas, e é assim que fico de fato. O sentido transborda dentro do peito. O amor por esse caminho fica visível. Quero fazer mais e mais disso que acredito. É assim que me vi depois do encontro com um grupo de pessoas de uma escola estadual aqui em Porto Alegre. Estimular o pensamento e a reflexão sobre aspectos tão arraigados em nossas vidas é, para mim, encontrar o outro no seu lugar e convidá-lo a dançar uma nova melodia. Uma melodia que me parece tão doce. Gostaria de ver o mundo cantando essa mesma música. Gostaria de ver a mesma alegria cheia de sentido e satisfação nos olhos de cada pessoa. Isso é o que me estimula, me move a fazer esse trabalho. Nesse momento minhas mãos têm tanta energia pra escrever e tanto desejo de contar cada detalhe da experiência, mas o fato é que o vocabulário fica muito aquém dessa sensação. Aí mesmo é que vejo o quanto a comunicação verbal, ao mesmo tempo em que é tudo, pode ser nada. Lindo é sentir e aproveitar a sensação. Não sei ainda colocar esse gosto, essa sensação aqui. Talvez aos poucos vá aprendendo. Talvez jamais consiga. O mais importante mesmo, é que ele me impulsiona e me faz ir adiante, semeando em cada pessoa, uma nota dessa canção maravilhosa.

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