comunicação

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Genial


Sempre que trabalho com grupos me surgem muitas idéias. Adoro dialogar, ouvir, trocar sentido. Isso e o que me vejo fazendo: trocando sentido. Mais do que cumprir programas e roteiros, gosto do que me faz vibrar e de seguir o fluxo da vida. E acredito que todos nos gostamos, porem, esquecemos disso muito facilmente.

O que te faz vibrar? Brilhar? Acreditar? Acordar? Isso mantem a todos nos vivos! Quando essa luz se apaga, e a isso vou chamar de vida, esquecemos de tudo, principalmente de nos mesmos e de nosso poder de escolha. Então, permitimos que outras coisas tomem o lugar dessa “vida”, como por exemplo, pessoas, objetos, animais, um emprego. E ainda justificamos que ‘sem isso’ não sobreviveríamos.

O autor do livro Comunicaçao Não-Violenta diz que todos gostamos de servir a vida dentro de nos e que adoramos nos doar de coração! Lia isso e olhava (ainda olho) as coisas ao meu redor, pensando em como poderia ser tal coisa?! Como ´e que pessoas que amam se doar tem ficado tão afastadas de si?

Nesses trabalhos com grupos e em atendimentos individuais tenho visto que fomos esquecendo de acender a chama e atender a vida dentro de nos. Nem sabemos o que isso quer dizer. Para mim isso ´e sinônimo de ‘estar bem’, estar ‘feliz’ e ‘satisfeito’. E, so podemos estar assim se nossas necessidades forem atendidas, e isso ´´e o que vai manter a chama, luz, vida, brilhando em nos.

Falavamos hoje sobre o ciclo auto-estima -> poder/responsabilidade -> escolhas -> vida. Um ciclo que se retroalimenta naturalmente e também habitualmente. Um ciclo que diferencia “pessoas comuns” de “gênios“. Sim, isso mesmo!!

Genio? Qual a concepção de genialidade? Pessoa livre, que segue sua intuição e sua razão, de forma equilibrada, permitindo que o fluxo de vida corra livremente, de dentro para fora. Segue o que acredita, o que o faz vibrar, brilhar, acordar. Permite que o entusiasmo seja parte permanentemente integrante de sua vida e isso ´e o que o faz enxergar o mundo com novos olhos e novas possibilidades.

Quantos de nos fazemos isso? E comum ouvir os pensamentos: “E o que o outro vai pensar? O que vão dizer?”. Quando escolhemos pensar dessa forma, cortamos em nos o fluxo de vida que nos permite a autenticidade e a genialidade que naturalmente nos pertence.

E ai, o grande desafio passa a ser ouvir, acreditar e seguir nesse fluxo de vida que esta constantemente nos chamando e insistimos em não ouvir. Renda-se. Entregue-se para a sua genialidade.

domingo, 9 de junho de 2013

Interpretação

A vida está aí e pode ser interpretada como quisermos. Interpretação é uma forma de pensar que nos fornece causas hipotéticas sobre situações, coisas e pessoas. É uma tentativa de compreensão da vida ao redor baseada em opiniões. Não reflete necessariamente os fatos. Interpretar é apostar que. Quando apostamos corremos riscos. E o maior risco, acredito, é o de nos desumanizarmos a tal ponto de fazermos escolhas muito distantes de nossos valores e princípios.
Abaixo um vídeo que, em minha opinião, entra (também) no mérito da interpretação que fazemos em nossas rotinas a respeito de pessoas, situações, etc.



quinta-feira, 30 de maio de 2013

Grupo de estudos

Oi, pessoal.

Está acontecendo agora um grupo de estudos. Já estamos no terceiro encontro e por isso não acolheremos outros participantes no momento. Porém, em Julho, provavelmente se inicie outro grupo de estudos. Se você tem interesse em entrar e participar, deixar nome numa lista prévia ou apenas saber como funciona o grupo, mande email para poaterapia@gmail.com e no assunto "Grupo de Estudos CNV". Retornarei seu email e tentarei sanar suas dúvidas na medida do possível.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Luz e sombra


Pra começar, eu gostaria de dizer que adoooro ver como nossa linguagem tem potencial. Poder mesmo, tanto para confundir, como para nos tirar da confusão. Mas o fato que não muda muito, de modo geral, é o estilo de raciocinarmos. Então podemos acabar nos confundindo, muito mais pelas palavras, do que pelo pensar em si. As palavras têm essa linda funcionalidade em nossas vidas, por vezes nos ajudando, por vezes traindo nossas intenções.

Ouvi dizer de uma pessoa que falou: “Eu estou achando muito legal que estejamos falando só do lado luz da vida. Mas pra mim, tudo tem um lado luz e um lado sombra. A morte, por exemplo, como fica nesse esquema da CNV? A morte é o lado sombra da vida.”

E, mais uma vez, caímos numa versão atualizada do esquema “bom ou mau”, “certo e errado”. “Lado luz e lado sombra” seria apenas outra versão para o mesmo jogo. Quem determina o lado bom e o mau? O certo e o errado? A luz e a sombra? Nossos julgamentos, nossas interpretações dos fatos.

A morte não é uma sombra para quem está há anos doente, de cama, sem poder andar, por exemplo. Talvez também não o seja para uma pessoa saudável e que tenha fé numa vida após a morte. Portanto, a morte atende uma necessidade nossa, ou várias. Qual seria? Arrisque-se a pensar quais seriam antes de seguir a leitura!!!

Renovação. Transmutação. Mudança. E por aí vamos.

Renovação é uma necessidade vital, queiramos ou não. Nossas células renovam-se a todo tempo, nossa pele, nosso modo de pensar, nosso peso corporal, nossas amizades, nossa situação financeira. Claro, a pele não vai ficar nova à medida que o tempo passa, mas vai se renovar no sentido de dar lugar ao novo formato.

Bem, se você vai gostar dessa mudança ou não, aí temos outra questão. Se você vai considerar lado luz ou sombra, depende do seu filtro mental. E sim, estou falando de questões orgânicas, mas aí também estão as questões de valores e princípios de vida.

O universo nos dá, a todo momento, a oportunidade de nos renovarmos, de morrermos um pouquinho. De crescermos para a nova chance, para a nova forma. Portanto, a morte, no meu ponto de vista, seja a física ou a simbolizada pelas várias mudanças sem retorno, nos dá espaço para respirar mais fundo e olhar mais longe.

Recicle seu conceito sobre a morte e tenha uma vida plena de necessidades atendidas!

Tenham um final de semana de luz! :-)