Sempre que trabalho com grupos me surgem muitas idéias. Adoro dialogar, ouvir, trocar sentido. Isso e o que me vejo fazendo: trocando sentido. Mais do que cumprir programas e roteiros, gosto do que me faz vibrar e de seguir o fluxo da vida. E acredito que todos nos gostamos, porem, esquecemos disso muito facilmente.
O que te faz vibrar? Brilhar? Acreditar? Acordar? Isso mantem a todos nos vivos! Quando essa luz se apaga, e a isso vou chamar de vida, esquecemos de tudo, principalmente de nos mesmos e de nosso poder de escolha. Então, permitimos que outras coisas tomem o lugar dessa “vida”, como por exemplo, pessoas, objetos, animais, um emprego. E ainda justificamos que ‘sem isso’ não sobreviveríamos.
O autor do livro Comunicaçao Não-Violenta diz que todos gostamos de servir a vida dentro de nos e que adoramos nos doar de coração! Lia isso e olhava (ainda olho) as coisas ao meu redor, pensando em como poderia ser tal coisa?! Como ´e que pessoas que amam se doar tem ficado tão afastadas de si?
Nesses trabalhos com grupos e em atendimentos individuais tenho visto que fomos esquecendo de acender a chama e atender a vida dentro de nos. Nem sabemos o que isso quer dizer. Para mim isso ´e sinônimo de ‘estar bem’, estar ‘feliz’ e ‘satisfeito’. E, so podemos estar assim se nossas necessidades forem atendidas, e isso ´´e o que vai manter a chama, luz, vida, brilhando em nos.
Falavamos hoje sobre o ciclo auto-estima -> poder/responsabilidade -> escolhas -> vida. Um ciclo que se retroalimenta naturalmente e também habitualmente. Um ciclo que diferencia “pessoas comuns” de “gênios“. Sim, isso mesmo!!
Genio? Qual a concepção de genialidade? Pessoa livre, que segue sua intuição e sua razão, de forma equilibrada, permitindo que o fluxo de vida corra livremente, de dentro para fora. Segue o que acredita, o que o faz vibrar, brilhar, acordar. Permite que o entusiasmo seja parte permanentemente integrante de sua vida e isso ´e o que o faz enxergar o mundo com novos olhos e novas possibilidades.
Quantos de nos fazemos isso? E comum ouvir os pensamentos: “E o que o outro vai pensar? O que vão dizer?”. Quando escolhemos pensar dessa forma, cortamos em nos o fluxo de vida que nos permite a autenticidade e a genialidade que naturalmente nos pertence.
E ai, o grande desafio passa a ser ouvir, acreditar e seguir nesse fluxo de vida que esta constantemente nos chamando e insistimos em não ouvir. Renda-se. Entregue-se para a sua genialidade.
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